Deus revelou através de Seus profetas os principais acontecimentos futuros
da humanidade. Primeiramente a Daniel, há mais de 2.500 anos, e depois ao
apóstolo João, mais de 600 anos depois, o futuro foi descortinado. De diversas
formas foi mostrado, através das profecias de Daniel, o estabelecimento de
quatro reinos universais, daquela época até ao fim do mundo.
No segundo capítulo do livro de Daniel o futuro foi mostrado através de um
sonho do rei Nabucodonosor,
soberano do império de Babilônia, o qual o profeta, pelo poder de Deus, deu a
entender, revelando todo o seu significado.
O rei havia tido um sonho que o assombrara, do qual não conseguia se lembrar.
O texto bíblico de Daniel 2:26-45 mostra como Deus Se valeu do rei e do profeta
para mostrar a história do mundo através do tempo. Daniel não apenas revelou o
que o rei havia sonhado, mas interpretou o seu sonho.
O rei sonhou com uma grande estátua. Sua cabeça era de ouro fino. O Seu
peito e os seus braços, de prata. O ventre e as coxas, de cobre e as pernas de
ferro. Os seus pés eram em parte de ferro e em parte de barro. Depois ele viu
uma pedra que foi cortada, sem mão, a qual destruiu a estátua e se fez um
grande monte que encheu toda a terra.
Depois de revelar o sonho o profeta passou a interpretá-lo, revelando que as
quatro partes da estátua simbolizavam quatro reinos que se levantariam na terra.
Ele disse ao Rei: Tu és a cabeça de ouro (Daniel 2:38). Babilônia é o primeiro
império da profecia. Os outros três reinos se sucederiam mas o profeta deu
destaque ao quarto reino, que seria forte como o ferro e que iria esmiuçar e
quebrantar tudo.
A explicação para os pés e os dedos em parte de ferro e em parte de barro de
oleiro era que o quarto reino se dividiria em 10 outros reinos que teriam
alguma firmeza do ferro, mas que por outro lado seriam frágeis e que a mistura
do ferro com o barro representaria a mistura da semente humana – casamentos por
interesse entre a nobreza – na tentativa de estabelecimento de união entre as
nações. Mas a história revelou que não se ligariam entre si, como a profecia
bem antecipou.
E a profecia conclui: “Mas nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um
reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo. Esmiuçará
e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre” (Daniel 2: 44).
Estava falando do reino de Deus, que será estabelecido por Jesus, em sua vinda.
O profeta esclareceu que “o Deus grande fez saber o que há de ser depois disso”,
afirmando positivamente: “Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação” (Daniel
2:45).
Neste sonho impressionante as Sagradas Escrituras estabelecem
a existência de quatro impérios mundiais, mas identifica
apenas o primeiro, então existente e contemporâneo de Daniel, e que era
representado pela cabeça de ouro da estátua simbólica: o império de
Babilônia, do qual o rei Nabucodonosor foi o mais expressivo e glorioso
representante. No entanto, os outros impérios seriam identificados pela própria
Bíblia Sagrada, através de outros símbolos, em outras profecias, que também
serão consideradas, dando destaque às que se referem ao quarto império.
Este, representado pela parte inferior da estátua simbólica mencionada, é
Roma e o que dela restou até hoje, e até ao fim. As pernas de ferro são o império
e os pés e os dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro misturados
com barro de lodo são os dez reinos em que o império foi dividido e se
constituíram nas nações que deram origem à Europa moderna.
Conforme os relatos sagrados e a comprovação da História Universal, três
impérios mundiais sucederam ao de Babilônia, até aos nossos dias. E a seqüência
histórica mostra sucessivamente a ascensão e queda destes impérios mundiais: a
Medo-Pérsia, a Grécia e, finalmente, Roma.
Os detalhes, datas e referências históricas serão apresentados no
desenvolvimento do presente estudo, bem como a confirmação destes quatro
impérios, através de outras impressivas profecias bíblicas.
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sábado, 23 de agosto de 2008
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