sábado, 23 de agosto de 2008

Quatro Impérios Mundiais

Deus revelou através de Seus profetas os principais acontecimentos futuros da humanidade. Primeiramente a Daniel, há mais de 2.500 anos, e depois ao apóstolo João, mais de 600 anos depois, o futuro foi descortinado. De diversas formas foi mostrado, através das profecias de Daniel, o estabelecimento de quatro reinos universais, daquela época até ao fim do mundo.

No segundo capítulo do livro de Daniel o futuro foi mostrado através de um sonho do rei Nabucodonosor, soberano do império de Babilônia, o qual o profeta, pelo poder de Deus, deu a entender, revelando todo o seu significado.

O rei havia tido um sonho que o assombrara, do qual não conseguia se lembrar. O texto bíblico de Daniel 2:26-45 mostra como Deus Se valeu do rei e do profeta para mostrar a história do mundo através do tempo. Daniel não apenas revelou o que o rei havia sonhado, mas interpretou o seu sonho.

O rei sonhou com uma grande estátua. Sua cabeça era de ouro fino. O Seu peito e os seus braços, de prata. O ventre e as coxas, de cobre e as pernas de ferro. Os seus pés eram em parte de ferro e em parte de barro. Depois ele viu uma pedra que foi cortada, sem mão, a qual destruiu a estátua e se fez um grande monte que encheu toda a terra.

Depois de revelar o sonho o profeta passou a interpretá-lo, revelando que as quatro partes da estátua simbolizavam quatro reinos que se levantariam na terra. Ele disse ao Rei: Tu és a cabeça de ouro (Daniel 2:38). Babilônia é o primeiro império da profecia. Os outros três reinos se sucederiam mas o profeta deu destaque ao quarto reino, que seria forte como o ferro e que iria esmiuçar e quebrantar tudo.

A explicação para os pés e os dedos em parte de ferro e em parte de barro de oleiro era que o quarto reino se dividiria em 10 outros reinos que teriam alguma firmeza do ferro, mas que por outro lado seriam frágeis e que a mistura do ferro com o barro representaria a mistura da semente humana – casamentos por interesse entre a nobreza – na tentativa de estabelecimento de união entre as nações. Mas a história revelou que não se ligariam entre si, como a profecia bem antecipou.

E a profecia conclui: “Mas nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo. Esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre” (Daniel 2: 44). Estava falando do reino de Deus, que será estabelecido por Jesus, em sua vinda. O profeta esclareceu que “o Deus grande fez saber o que há de ser depois disso”, afirmando positivamente: “Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação” (Daniel 2:45).

Neste sonho impressionante as Sagradas Escrituras estabelecem a existência de quatro impérios mundiais, mas identifica apenas o primeiro, então existente e contemporâneo de Daniel, e que era representado pela cabeça de ouro da estátua simbólica: o império de Babilônia, do qual o rei Nabucodonosor foi o mais expressivo e glorioso representante. No entanto, os outros impérios seriam identificados pela própria Bíblia Sagrada, através de outros símbolos, em outras profecias, que também serão consideradas, dando destaque às que se referem ao quarto império.

Este, representado pela parte inferior da estátua simbólica mencionada, é Roma e o que dela restou até hoje, e até ao fim. As pernas de ferro são o império e os pés e os dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro misturados com barro de lodo são os dez reinos em que o império foi dividido e se constituíram nas nações que deram origem à Europa moderna.

Conforme os relatos sagrados e a comprovação da História Universal, três impérios mundiais sucederam ao de Babilônia, até aos nossos dias. E a seqüência histórica mostra sucessivamente a ascensão e queda destes impérios mundiais: a Medo-Pérsia, a Grécia e, finalmente, Roma.

Os detalhes, datas e referências históricas serão apresentados no desenvolvimento do presente estudo, bem como a confirmação destes quatro impérios, através de outras impressivas profecias bíblicas.
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Um comentário:

  1. Deus chamou Abraão para através de sua descendência fazer uma grande nação, forte e poderosa, mas conforme o SALMO 81: 6-16, o povo de Israel sempre se rebelava contra Deus indo após outros deuses, transgredindo os mandamentos da lei de Deus, desprezava a Deus, recusava ouvir a voz do Senhor e andar nos seus caminhos. Sendo assim, o próprio Deus os entregava aos desejos dos seus corações e aos seus próprios conselhos, deixando-os a mercê dos seus inimigos.Em Deuteronômio podemos observar as bençãos que acompanham a obediência e as consequências da desobediência. No plano de Deus era fazer de Israel um reino, um Ímperio dominante na terra, mas Israel se voltava contra Deus e a sua vontade e Deus os entregou para viver sob o domínio do Ímperio Bailônico, como escravos e prisioneiros. E assim sucecivamente Ímperio Medo-Persa, Ímperio Grego e Ímperio romano. Esta pedra que foi cortada sem mãos e feriu a estátua, representa o Reino de Cristo que tem todo o domínio no céus e na terra, que dissipa os Reinos da terra e estabelece o seu reino eterno.

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