terça-feira, 15 de março de 2011
A GRANDE PERGUNTA: QUAL É A VERDADEIRA IGREJA DE DEUS, HOJE? - (Primeira Parte)
DEUS tem
os Seus filhos espalhados por todos os credos religiosos, em todas as regiões da terra. Católicos, espíritas, protestantes, cristãos de todas as denominações religiosas e de outros credos não cristãos, em todos eles tem o SENHOR sinceros filhos Seus. Mas a questão aqui invocada não é a respeito de QUEM são os filhos de DEUS, mas QUAL é a Sua igreja verdadeira - hoje - e se realmente existe esta igreja.
A igreja de DEUS começou com duas pessoas, no Éden. O SENHOR, desde o princípio, resolveu designá-la pelo símbolo de uma mulher.
Após a tragédia e a maldição do pecado, quando o elevado propósito do CRIADOR para a recém-criada raça humana foi por um longo período interrompido, foi para esta concedida a promesa de restauração que ressoa com especial significação nos dias atuais, quando são vislumbrados os sinais da sua concretização.
Foi estabelecida a inimizade entre Satanás, a antiga serpente, chamada o Diabo (Apocalipse 12:9) e a mulher (Verso 1): "E porei inimizade entre ti (a serpente) e a mulher (a igreja), e entre a tua semente e sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3:15). Estava assim deflagrado o grande conflito que já dura cerca de seis milênios, até à final elucidação da controvérsia suscitada pela rebelião de Lúcifer, o antigo querubim cobridor, chamado assim por ter sido "O Portador de Luz", agora transformado em Satanás, "O Adversário de DEUS".
Privado da vida eterna e condenado à sepultura, não foi o homem abandonado à sua sorte. Na plenitude dos tempos veio a "semente da mulher", JESUS, o próprio CRIADOR (S. João 1:1-10), para trocar a Sua vida (e Ele é a própria vida-S. João 14:6), pela vida de Suas criaturas. Na cruz se cumpriram as divinas palavras proferidas no Éden e a semente da mulher, na mesma ocasião em que foi ferida no calcanhar, pisou a cabeça da serpente, derrotando-a para sempre.
Antes que isso acontecesse, porém, um grande e penoso caminho haveria de ser percorrido.
Outra grande tragédia veio trazer nova maldição sobre a família humana, quando Caim assassinou a Abel, seu irmão. Errante e maldito ele foi afastado do convívio da família paterna e inaugurou a descendência daqueles que deram ouvidos a Satanás e se rebelaram contra o governo de DEUS e Sua lei, como o fizeram o grande rebelde e aqueles que o seguiram em sua rebelião.
Duas grandes correntes se dividaram, a partir de então: Os descendentes de Caim, chamados de "filhos dos homens" e os descendentes de Sete, outro filho de Adão que herdara os privilégios da primogenitura, agora designados como "filhos de DEUS", por sua obediência à lei do SENHOR e de todas as cerimônias por Ele instituídas para representar o futuro sacrifício da cruz. Estes patriarcas e suas famílias representavam a igreja nos tempos anteriores ao dilúvio.
O futuro sa
crifício da cruz foi prefigurado pelos sacrifícios de animais simbólicos sem manchas e sem defeitos, representando o imaculado CORDEIRO DE DEUS. Assim os dois grupos se multiplicaram na terra. Ao se misturarem entre si, entretanto, a violência e a corrupção tomaram conta do mundo, de tal modo que o DEUS misericordioso e justo não vislumbrou outra solução que não a destruição da raça humana de sobre a face da terra. Não fizesse assim e não restaria descendência com que cumprisse a promessa feita no Éden: Tomar DEUS a forma humana e dar a Sua vida para resgatar a humanidade do poder da sepultura e restabelecer o plano original de encher a terra de seres eternos e felizes, livres da pecha do pecado e do estigma da morte.
A advertência de um dilúvio e a oferta de livramente foram proclamadas durante cento e vinte anos e recusadas por um povo violento, sensual, corrupto e rebelde e sem amor, não diferente das massas que habitam a terra nos dias de hoje.
Veio o dilúv
io e os levou a todos. A igreja de DEUS foi novamente reduzida a uma família, quatro casais. A raça humana teria uma nova oportunidade, um recomeço. Noé e seus filhos deveriam novamente povoar a terra. Já nas primeiras gerações novamente explodiu a rebelião contra o SENHOR. Da descendência de Cam, um dos filhos de Noé, o espírito que dirigiu e inspirou a Caim se apoderou de Ninrode, bisneto de Noé. Este ímpio e poderoso homem ousou desafiar deliberada e atrevidamente o CRIADOR. Inaugurou ele, após o dilúvio, a salvação pelas obras, ao construir uma torre que se elevasse até aos céus, para livrar o homem de um possível e novo dilúvio de águas.
Ao misturar as línguas DEUS determinou que seu propósito de dispersar as famílias e povoar a terra fosse cumprido. Novamente a igreja foi claramente distinta na descendência de Sem, quando um dos seus descendentes e que foi seu contemporâneo, de nome Abrão, mudado depois para Abraão recebeu um chamado especial do TODO-PODEROSO. Por meio desse patriarca a promessa feita no Éden foi renovada e reiterada a seu filho Isaque, e a seu neto Jacó: "E em ti serão abençoadas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:3; 26:4 e 28:14). A bênção era a vinda do Salvador, o Messias ou o Cristo, através da sua descendência.
Dos doze filhos
de Jacó surgiu a nação de Israel, novo nome do neto de Abraão. Multiplicado no Egito e ali escravizado, foi este povo finalmente livrado de maneira miraculosa e, pelo poder do ALTÍSSIMO estabelecido na terra de Canaã. Antes de tomar posse da terra recebeu a igreja a Lei do SENHOR, escrita em duas tábuas de pedra, com o Seu próprio dedo (Êxodo 31;18 e 9:10). Esta lei, inscrita no coração de Adão ao ser ele criado e tão exaustiva e repetidamente proclamada a ele e seus descendentes no curso da história foi agora gravada de maneira indelével na própria pedra, simbolizando a sua perenidade.
Em um dos mandamentos - o quarto - aquele que lembra as características do Legislador, foi estabelecido o selo de sua autenticidade e grafadas as palavras: LEMBRA-TE! Com isto o SENHOR manifesta o seu caráter sagrado e o fato de que ele havia sido esquecido de algum modo, pelos quatro séculos de opressão e escravidão no Egito. E, mais, uma advertência para que, se de alguma forma ele viesse a ser pisado ou esquecido, no futuro, deveria ser lembrada a natureza divina, justa e imutável de TODA a Lei.
A nação de Israel ou a igreja de DEUS vagou entre altos e baixos por mais de mil anos, vitórias e apostasias, advertências dos profetas, cativeiro e livramento, até à aparição de JESUS, o prometido Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (S. João 1:29).
Sua vida de imaculada pureza, como o segundo Adão, o DEUS encarnado e Filho do homem, é exemplo e condição para justificação diante do PAI. Sua vida é oferecida em substituição à vida do pecador arrependido, e aceita pelo ETERNO. Suas obras de perfeita justiça são aceitas pelo Juíz de Toda a Terra, e o pecador é DECLARADO JUSTO, pela justiça de CRISTO. Este é o caminho, o único caminho e meio para a salvação do homem do poder do pecado, da sepultura e da morte. Não existe nenhum outro caminho, nenhuma outra maneira pela qual o homem possa ser salvo.
A nação de Israel, a igreja de DEUS então constituída rejeitou Aquele que tinha sido o motivo de sua maior aspiração e esperança. JESUS veio para os que eram Seus, mas estes não O receberam (S. João 1:11). Ao morrer rejeitado, humilhado e desprezado na cruz, cumpriram-se todas as especificações das profecias a Seu respeito. Quando o Cordeiro de Deus foi imolado, o figurado alcançou a figura. Chegava ao fim o antigo ritual dos sacrifícios, instituídos já no Éden e aperfeiçoados no ritual do santuário, ordenados por DEUS por meio de Moisés, para representar o verdadeiro sacrifício que teve lugar e cumprimento no Calvário.
No ato em que
entregou o Salvador a Sua vida, foi extinto e deixou de ter significação todo o antigo sistema cerimonial de adoração por meio dos símbolos que apontavam para Ele. O véu do templo que separara por tantos séculos o lugar santo do lugar santíssimo, rasgou-se de alto a baixo, no momento mesmo em que o sacerdote se preparava para imolar o cordeiro (Mateus 27:51). O lugar antes vedado a todos os olhares, onde somente o sumo-sacerdote comparecia apenas uma vez no ano no mais solene dia do ritual mosaico, ficou desnudado perante os olhares atônitos de todos os que participavam daquela cerimônia.
Durante três anos e meio da morte de JESUS o Evangelho, as boas novas da salvação, continuou a ser pregado às "ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mateus 10:6). Quando terminou o tempo de graça determinado sobre a nação (Daniel 9: 24 e 27) os discípulos de JESUS foram terrivelmente perseguidos pelos judeus, tendo esta perseguição tido início no apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão.
A igreja de DEUS tomara nova roupagem e novos personagens. Os discípulos se dispersaram pelo mundo e, movidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO levaram as boas novas de um Salvador morto, ressuscitado e elevado aos Céus a todo o mundo conhecido, no período de apenas uma geração. O extraordinário poder que acompanhava esta mensagem fazia do sangue dos mártires, semente. Mesmo sob os mais terríveis obstáculos e as mais cruéis perseguições o Evangelho era anunciado e a igreja prosperava.
Então sobreveio a grande tragédia. O império romano pagão adotou o cristianismo e todas as formas do mais abjeto e explícito paganismo foram incorporados à fé cristã. Os ritos pagãos e a tradição de homens substituíram gradativa e paulatinamente os grandes princípios estabelecidos pelo CRIADOR.
A grande mentira proferida no Éden (Gênesis 2:17 e 3:4-5) e causa da queda e degradação do homem tornou-se verdade universalmente aceita. Acreditou-se na palavra de Satanás e rejeitou-se a ordem de DEUS. A imortalidade inerente da alma, pela qual o homem se tornaria imortal, veio contrariar e desmentir a verdade bíblica de que somente o CRIADOR tem a imortalidade (I Timóteo 6:10). Esta mentira deu origem a toda forma de idolatria, como o culto a santos, a adoração de imagens, a adoção de um inferno eterno e de um purgatório do qual se poderia livrar pelo pagamento de dinheiro, ou pelo favor e poder de homens mortais e pecadores.
Homens se outorgaram o poder de perdoar pecados, julgar até mesmo os anjos, substituir a JESUS CRISTO, e a suprema apostasia e atrevimento de perverter e querer mudar a própria lei do SOBERANO DO UNIVERSO. Roma perseguiu e matou milhões de pessoas acusadas como "hereges", pessoas que a Bíblia Sagrada honrou chamando-as de"santos do ALTÍSSIMO" (Daniel 7:25).
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