segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

IRÃ RESPONDERÁ A SANÇÕES E BOICOTE DE PETRÓLEO NO DIA 11

Vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento afirmou que o Estreito de Ormuz pode ser fechado caso o país tenha dificuldade de encontrar novos compradores para o óleo

O Irã responderá oficialmente às sanções da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos em 11 de fevereiro, informou nesta segunda-feira o vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento, Mohammed Kousari, em declarações divulgadas pela agência de notícias iraniana Fars. Ele deu a entender que o país buscará alternativas, mas manteve a ameaça retórica de que pode haver uma ação militar no Estreito de Ormuz.

"Se os ocidentais desistirem de comprar o petróleo do Irã, nós o venderemos a outros países", assegurou o deputado, acrescentando que o Estreito de Ormuz pode ser fechado, caso o embargo se espalhe e o país tenha dificuldade para encontrar outros compradores.
O deputado disse ainda que, se o Irã fechar o Estreito de Ormuz, "os EUA e seus aliados não serão capazes de abri-lo". "Se os EUA responderem, o Irã desestabilizará o mundo para os americanos e todos os militares serão obrigados a abandonar o Oriente Médio", afirmou Kousari. "A experiência demonstrou que a maior parte das sanções ocidentais contra o Irã contribuíram para o progresso da nação iraniana", acrescentou.
Rússia – Enquanto isso, também nesta segunda-feira, a Rússia criticou o acordo entre os países da União Europeia para impor um embargo ao setor petroleiro iraniano de forma gradual e aplicar sanções ao Banco Central do Irã, com o objetivo de limitar o financiamento do programa nuclear iraniano. "As sanções unilaterais não fazem as coisas avançarem", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"A Rússia trabalhará para que todas as partes se abstenham de tomar decisões bruscas e para que as negociações sejam retomadas", acrescentou. A Rússia, que até agora aprovou quatro pacotes de sanções do Conselho de Segurança contra o Irã, anunciou, assim como a China, que seria contra novas sanções.
Contexto - A tensão no Oriente Médio cresceu nos últimos meses depois que a AIEA divulgou um relatório afirmando que o Irã estudava a produção de armas nucleares, o que levou o Ocidente a adotar duras sanções econômicas conta o país. Com isso, o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, provocando instabilidade no mercado de petróleo, já que o canal do Golfo Pérsico tem grande importância no transporte do óleo. Os Estados Unidos responderam negociando o fim da importação de petróleo iraniano com vários países.
(Com agências EFE e France-Presse)

Comentário O EVANGELHO ETERNO: Os governos dos Estados Unidos e Inglaterra enviaram seus maiores porta-aviões para a região do golfo pérsico. Juntamente com a França afirmaram taxativamente não aceitar o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde circula um terço do petróleo mundial transportado por via marítima. Seu fechamento provocaria o caos mundial, com a explosão dos preços internacionais do petróleo e dando um cheque-mate na combalida economia global.

Por outro lado a Rússia enviou para a Síria o seu mais poderoso porta-aviões e declarou oficialmente o seu apoio ao regime de Bachar Al Assad e a sua disposição de não aceitar uma intervenção internacional naquele país, posição já antes defendida apela China.

Chegou-se a um perigoso impasse. Resta esperar para ver se o Irã cumprirá sua ameaça de fechar o Estreito e qual será a reação das potências envolvidas. Tudo aponta para uma crise sem precedentes na região banhada pelo Rio Eufrates, que é citada nas mais impressivas profecias que terão cumprimento em breve.

 O profeta do Apocalipse viu quatro anjos retendo os ventos da guerra (Ap. 7:1) que serão, finalmente liberados após o selamento ou julgamento daqueles que aceitarão ao último convite divino que será em breve feito ao mundo. A região mencionada é exatamente aquela conflagrada, onde estão situados a Síria e o Irã.

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