segunda-feira, 30 de abril de 2012

O SELO DE DEUS E A MARCA DA BESTA

Todos os sinais que antecedem a volta de Jesus, anunciados na Bíblia, estão cumpridos, com exceção de três: A pregação final do Evangelho Eterno, anunciado por Ele mesmo e por João no livro de Apocalipse, o assinalamento ou selamento de todas as pessoas que estiverem vivas em todo o mundo, quando nessa ocasião acontecerá a separação da humanidade em dois grupos, sendo que um grupo receberá o selo ou o sinal de Deus e o outro o sinal, ou a marca da besta.

 Finalmente acontecerá o fechamento da porta da graça e o consequente derramamento dos últimos juízos, anunciados como solene e tremenda advertência pela Palavra de DEUS.



O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS SELO, SINAL E MARCA

As palavras que representam e indicam o prenúncio do fim e de que lado as pessoas estarão no grande conflito final prestes a abater-se sobre a humanidade são sinônimas, praticamente idênticas, diferenciando-se semanticamente apenas na letra. O Novo Dicionário Aurélio da Língua portuguesa, 3ª. Edição revista e atualizada assim as define, resumidamente:

SELO: sinal, cunho distintivo, marca.
MARCA: Sinal que se faz num objeto para reconhecê-lo.
SINAL: Símbolo, indício, marca.

A palavra SELO, no contexto e na época em que o profeta recebeu as revelações do livro do Apocalipse tinha um significado e conotações diferentes dos que normalmente são conhecidos e entendidos nos dias modernos. Hoje esta palavra está praticamente adstrita ou resumida ao seu significado filatélico, ou seja, quando se fala nela imediatamente vem à mente a lembrança de correios, carta, comunicação postal.

Pelo costume e pela legislação hoje em vigor é necessário que se pague pelo envio de uma correspondência e este pagamento se dá através da compra de selos de valores diversos que, depois de utilizados deixam de ter valor, a não ser para colecionadores que se dedicam a este tipo de “hobby”, ou “mania”, como tantos outros hoje em moda.

No passado os governantes, reis, príncipes e imperadores principalmente, tinham os seus brasões, bandeiras e sinetes, como hoje as nações ainda têm os seus símbolos nacionais. Os sinetes serviam para dar autenticidade a uma lei ou decreto promulgado pela autoridade que os emitia, e eram usados em uma espécie de anel que o seu possuidor como que “carimbava” o documento, depois de marcá-lo com uma espécie de cera ou tinta, tornando-se o mesmo símbolo de sua validade e autoridade.

Hoje, com o sistema democrático vigente na maior parte do planeta e a limitação do poder de governar, praticamente deixaram de existir estes símbolos do poder. Em seu lugar os governantes e autoridades em qualquer esfera utilizam-se dos carimbos, geralmente artefatos de madeira, metal e borracha, que têm a mesma finalidade que tinham aqueles sinetes. E mesmo os regimes totalitários têm o mesmo procedimento.
Em todos os casos o sinete ou selo, antigamente, ou o carimbo, nos dias atuais deveriam e devem conter, no mínimo três características indispensáveis para a identificação da autoridade responsável por sua aposição:

1º - O NOME da autoridade que o emitiu ou assinou. Exemplos: Nome – Tibério César; ou Dilma Roussef.

2º - O CARGO ou função dessa mesma autoridade. Exemplos: Cargo – Imperador; ou Presidente.

3º - A JURISDIÇÃO ou domínio que esteja sujeita a essa autoridade. Exemplos: Império Romano; ou República Federativa do Brasil.

Assim, ao assinar uma lei ou um documento oficial o mandatário maior dos Estados Unidos da América - hoje - aporia sua assinatura em um papel carimbado com as seguintes características: Barack Hussein Obama - Presidente – Estados Unidos da América.

O chefe de Estado do Vaticano, conhecido por papa e mandatário absoluto da Igreja Católica Apostólica Romana assim assina os seus decretos pontifícios, seus atos e fatos administrativos e suas decisões canônicas, com força de lei: Bento XVI – Papa (Bispo de Roma) – Igreja Católica Apostólica Romana.

E o Deus Altíssimo, o Rei do Universo, como assinaria ou "selaria" a Sua Lei? Certamente da forma estabelecida em Sua Palavra, ou seja:

Seu nome: O SENHOR.

Seu cargo: CRIADOR.

Seu domínio e jurisdição de Sua autoridade: OS CÉUS, E A TERRA, O MAR E TUDO QUE NELES HÁ.

Existem em Sua Lei estas características contidas em todas as leis de cunho humano, esclarecedoras da autoridade que assina, promulga ou “sela” qualquer lei ou decreto? Certamente que sim e de maneira que não se pode duvidar. O selo de Deus está colocado no Artigo quarto, ou seja, no quarto mandamento do Sagrado Decálogo, escrito ou assinado com o próprio dedo de Deus, como afirma de maneira simples, clara e direta, a Bíblia Sagrada. (Exodo 20:3-7 e 31:18).

Dentre os dez mandamentos da Lei do Senhor os quatro primeiros referem-se ao relacionamento dos homens com o próprio Legislador. Os demais tratam do relacionamento dos homens entre si. O quarto mandamento tem a seguinte redação:

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas, PORQUE em seis dias FEZ O SENHOR OS CÉUS E A TERRA, O MAR E TUDO QUE NELES HÁ, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11). 

Não há nenhuma dúvida de que as especificações antes mencionadas estão todas contidas no quarto mandamento. Não é a afirmação de qualquer pessoa, de nenhum homem, senão a declaração do Deus Eterno, escritas com caracteres de fogo com o Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, no momento mais solene da história da humanidade, quando a Sua presença abalou os elementos e assombrou milhões de trêmulos expectadores que testemunharam o maravilhoso acontecimento (Êxodo 19:16-21 e 20:18-21).

Não se pretende aqui impor ou defender ideias ou doutrinas de qualquer natureza ou instituição. O nosso sagrado propósito é um convite à reflexão e ao estudo do tema, à análise das provas e evidências apresentadas, a fim de que sejam tiradas lições e se chegue a uma conclusão baseada tão-somente no firme fundamento da fé cristã, que é a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus escrita.

O SIGNIFICADO DA PALAVRA "BESTA"

Nos vários textos bíblicos em que são citados, animais simbólicos não existentes na fauna universal representam grandes reinos ou impérios, sempre com domínio ou influência mundiais e - é importante ressaltar - detentores do poder absoluto, tanto o poder civil e político, quanto o poder religioso, muitas vezes.

Tais animais, designados como bestas-feras, feras ou simplesmente bestas, ganham importância marcante nos livros proféticos de Daniel, no Antigo Testamento e no livro do Apocalipse, no Novo. Uma palavra que talvez possa melhor representar o propósito bíblico a respeito dessa palavra seria: POTÊNCIA! Quando a profecia menciona uma “besta” com muita propriedade poderíamos traduzi-la como uma potência mundial, em um termo contemporâneo.

No próximo assunto iremos destacar as duas potências mundiais que dominarão o mundo nas esferas política, econômica e religiosa, que a Bíblia chama de "as bestas que surgiram do mar e da terra", mencionadas no capítulo 13 do livro do Apocalipse.

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