Segundo a profecia bíblica o papado exerceria o domínio sobre as nações por duas vezes, em dois períodos e em duas ocasiões diferentes. O primeiro domínio - já ocorrido - ficou sobejamente registrado na História. A ponta pequena ou chifre pequeno (Daniel 8:9), que representa a primeira fase papal de Roma, se levantou com a queda do império do ocidente, estabelecendo-se firmemente a partir do ano 538 e prevalecendo até ao ano de 1798, reinando soberana por 1260 anos. Todos os requisitos da profecia foram cumpridos nesse poder despótico, cruel, satânico. A História, fiel testemunha, é quem isto comprova, sem nenhuma dúvida possível.
O cristianismo tinha deixado sua pureza apostólica e havia se unido ao império caído, desde a época do imperador Constantino, o Grande, que o adotara como sua religião e que no ano 380 foi oficializada como religião oficial do império romano por Teodósio I. As práticas cristãs se misturaram com as práticas pagãs. A perseguição, o sacrifício e o martírio se mudaram em conforto, honraria e prosperidade. O cristianismo tornou-se uma religião cômoda, popular e próspera, jogando por terra os princípios do Evangelho Eterno, semelhantemente, aliás, à sua condição nos dias atuais.
A Palavra de DEUS menciona, no livro do Apocalipse, esse primeiro domínio através da quarta carta à simbólica igreja de Tiatira, referindo-se ao poder político e religioso que se levantara de Roma da seguinte forma: “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”. (Apocalipse 2:20). O domínio futuro também é mencionado no capítulo dezessete do mesmo livro, por meio de um símbolo semelhante, uma grande prostituta, assentada sobre uma besta ou potência, numa cidade com sete colinas e chamada de “a grande Babilônia”.
No ano de 538 o bispo de Roma, apoiado pelo rei dos francos, Clodoveu, foi aclamado o chefe da igreja universal, agora intitulado PAPA, exercendo domínio absoluto por exatos 1.260 anos, chamado de Senhor dos Senhores, Deus na terra, Vigário ou substituto de JESUS CRISTO, com o dom da infalibilidade e com poder no Céu e na terra, até mesmo para julgar os anjos, se esse fosse o caso. A Palavra de Deus se refere assim a respeito desse personagem: “O homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. (II Tessalonicenses 2:3 e 4).
O papado estabeleceu leis próprias, os cânones catolico-romanos, por meio dos quais poderia condenar ou livrar do inferno a quem assim desejasse, quase sempre em troca de dinheiro. Igualmente, por um decreto seu poderia transformar pessoas, geralmente grandes doadores e membros da aristocracia em “santos”, objetos de veneração e em muitos casos até de adoração, com poder de exercer domínio e obrar milagres.
A história dos papas está tinta do sangue dos mártires, os verdadeiros servos de Deus, chamados em sua Palavra de “Santos do Altíssimo”, e de "hereges" por esse poder apóstata e anticristão. Herege, então, era toda e qualquer pessoa que discordasse das doutrinas e determinações papais.
O Tribunal do Santo Ofício, conhecido como a "Santa Inquisição", foi criado para combater os que fossem contra os princípios de Roma. Essa instituição forma o quadro mais vergonhoso da história da humanidade, suplantando, muitos dos papas que a dirigiram, verdadeiros demônios em forma humana que afligiram o gênero humano, como Nero, Diocleciano e Hitler.
A mais dramática especificação da profecia identificava esse terrível e diabólico poder: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos, e metade dum tempo”. (Daniel 7:25).
Estas quatro dimensões proféticas citadas por Daniel foram admiravelmente cumpridas na história do quarto animal. O nome de Deus é o primeiro alvo dos ataques blasfemos do chifre pequeno papal romano. Não é que o papado com suas atitudes queira negar a existência do Todo-Poderoso ou que O proclame como uma utopia ou uma crença de alucinados, como o fazem os ateus. Não, absolutamente. O papado em seus ensinos e culto dá provas evidentes da sua crença na existência de Deus. Em que consistem, então, as suas blasfêmias contra o Deus Altíssimo?
Eis a primeira dimensão da profecia, plenamente cumprida:
“E proferirá palavras contra o Altíssimo”.
Antes a profecia já afirmava que esse poder tinha uma boca que falava grandiosamente, ou palavras de blasfêmia. Nos tempos em que estas profecias foram oferecidas ao conhecimento humano, blasfemar de Deus significava, principalmente, tomar alguém sobre si o Seu nome, pretendendo ser Deus ou igual a Deus na terra. Quando em certa ocasião JESUS perguntou aos judeus porque O apedrejavam eles Lhe responderam: “Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. (João 10:33). A pergunta focal é a seguinte: Pretendeu ou pretende o papado o título de Deus neste mundo? A resposta é clara, direta e contundente: SIM! Eis algumas provas:
1. Há no direito canônico uma proposição que reza abertamente: “O papa romano não ocupa o lugar de um mero homem senão o do verdadeiro Deus neste mundo” (Direito Canônico, C 3 de Translat e Piso 1,7).
2. Simaco, papa romano de 498 a 514, afirmou: “O pontífice romano foi constituído juiz no lugar de Deus, lugar que ele ocupa como vice-regente do Altíssimo” (Daniel – Esboço de Estudos, Edwin R. Thiele, pag. 66).
3. Inocêncio III, papa de 1198 a 1216 disse, referindo-se ao papa: “Deus, porque é vigário de Deus”.
4. Leão XIII, papa de 1878 a 1903 declarou: “Ocupamos na terra o lugar de Deus Todo-Poderoso”. (The Great Enciclycal Letters of Leo XIII, 20/6/1894, pag. 304).
5. O papa Pio IX declarou de sua pessoa: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”
6. O papa Pio X, afirmou: “O papa é Jesus Cristo escondido sob o véu da carne”.
7. Pio XI disse de si mesmo: “Vós sabeis que eu sou o santo padre, o vigário de Cristo, o representante de Deus na terra”.
8. O mesmo papa Pio XI declarou, em 1938: “Deus no céu, e eu na terra”.
9. Papa Bonifácio VIII, por meio de um documento pontifício: “Por isso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice”. (Bula Unam Sanctum, em 18/11/1302).
10. “O papa é o supremo juiz da lei. É o representante de Cristo, que é não somente um sacerdote para sempre, mas também Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (Civilittá Católica, 18/03/1871, mencionado em Concil Vatican, American Tracty society, pag. 200).
11. Tomaz de Aquino, um dos alicerces do catolicismo romano declarou: “Não há diferença entre o papa e Jesus Cristo”. (El Pontificado, Inácio Doellinger, pag. 186).
12. A Prompta Biblioteca, Vol. VI tradução de Lúcio Ferrari, pag. 26-29 art. Papa, assim define esse personagem: “O papa é de tão grande dignidade e exaltado que não é um simples homem, senão como se fosse Deus, e o vigário de Deus... O papa é de dignidade tão sublime e suprema que, falando com propriedade, não tem sido estabelecido em algum grau de dignidade, senão que tem sido posto no próprio cume de todas as dignidades... O papa é chamado santíssimo porque se presume que legitimamente o é”...
Continua: “Só o papa merece ser chamado santíssimo, porque unicamente ele é vigário de Cristo, manancial, fonte e plenitude de toda a santidade... É igualmente o monarca divino, imperador supremo, o rei dos reis... De aí que o papa leva uma coroa tríplice, como rei do céu, da terra e das regiões inferiores... Além disso, a superioridade e o poder do pontífice romano não se referem só às coisas celestiais, às terrenais e às que estão debaixo da terra, senão que chegam até sobre os anjos, pois é maior do que eles...De maneira que se se pudesse dar o caso de que os anjos errassem na fé, ou pensassem de maneira contrária à fé, poderiam ser julgados e excomungados pelo papa...Porque ele tem tão grande dignidade e poder que forma com Cristo um e o mesmo tribunal...O papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, principal rei dos reis, que tem a plenitude do poder, a quem o Deus Onipotente tem confiado não só a direção do terrenal, senão também do reino celestial...O papa tem tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas”.
13. Finalmente, para arrematar esta dimensão do poder papal, mencionamos um dos seres mais orgulhosos que a história humana conheceu. Ele humilhou e excomungou imperadores e reformou a igreja, declarando sua supremacia sobre todos os poderes do mundo. O papa Gregório VII mostra sem nenhuma sombra de dúvida a origem desse poder blasfemo. Eis suas palavras: “A igreja romana foi fundada unicamente pelo Senhor. Somente o bispo de Roma merece em direito o nome de universal. Só ele tem o direito de decretar novas leis, de fundar novas comunidades, de depor bispos sem decisão sinodal, de subdividir dioceses ricas e unificar as pobres. Só ele dá o pé a beijar a todos os príncipes. Só o seu nome é citado nas preces da igreja. O seu nome de papa é reservado a ele só no mundo. Ele tem direito de depor o imperador. Sem a sua vontade nenhum sínodo pode ser chamado universal. As suas sentenças são inapeláveis. Ele não pode ser julgado por ninguém. Todos os negócios importantes de todas as igrejas devem ser levados perante a Santa Sé. A igreja romana nunca se enganou e nunca se enganará conforme atestam as Sagradas Escrituras. O papa romano, quando é consagrado segundo os cânones, torna-se santo pelos méritos de São Pedro. Ninguém pode ser considerado católico, se não está de acordo com a igreja romana. O papa pode dispensar os súditos do juramento de fidelidade prestado a maus soberanos”. (O Vaticano, Potência Mundial, I. Bernhart. Pag. 114).
Perguntamos: Está cumprida a profecia, nessa dimensão? Tem esse poder blasfemo alguma semelhança com JESUS CRISTO?
Parece incrível que milhões de indivíduos e numerosos soberanos do mundo tenham acatado e acatem as blasfêmias do “chifre pequeno” contra Deus. Muito mais poderia ser dito desta primeira dimensão do papado. Cremos que o que foi exposto, porém, é o suficiente para se comprovar o verdadeiro cumprimento da profecia. (Textos extraídos do livro Testemunhos Históricos das Profecias de Daniel, Araceli S. Mello pag. 430-434).
A segunda dimensão da profecia cumprida:
“E destruirá os santos do Altíssimo”.
A história do papado está vermelha do sangue inocente dos mártires cristãos. Milhões foram destruídos pelas máquinas da inquisição, pelas fogueiras, pelas cruzadas, pela espada e por meios outros sem conta. Não há pena humana capaz de descrever as chacinas e as matanças do papado em implacáveis perseguições contra os fiéis seguidores de Jesus Cristo, chamados pela Bíblia de ”Santos do Altíssimo” e por esse poder sanguinário e cruel, de “hereges”.
Milhões de cristãos foram mortos no período medieval. É interessante uma pesquisa na Internet, especialmente no portal GOOGLE, sob os temas inquisição, Huguenotes, Hussitas, Valdenses, Albigenses, Noite de São Bartolomeu, para se ter uma pálida idéia da carnificina perpetrada pelo diabólico poder papal, em nome de JESUS CRISTO, o misericordioso Príncipe da Paz.
A revista VEJA menciona em sua edição nº 2.144, de 23/12/2009, página 163 “a selvagem perseguição pela Inquisição à Reforma Protestante”. Essa perseguição foi motivada pela não obediência à orientação papal, à negação da eficácia das indulgências, que eram “bilhetes do paraíso”, a salvação adquirida por dinheiro. Aqueles que discordassem das ordens de Roma eram excomungados, perseguidos, torturados e mortos. Foi o mais longo período e a mais cruel e violenta perseguição testemunhada pela humanidade em todos os tempos.
A História se lembra repugnada do genocídio nazista da segunda guerra mundial quando mais de seis milhões de judeus pereceram no holocausto infame do monstro chamado Hitler. Estranhamente esta mesma História se cala ante outros repugnantes genocídios, tanto mais agravados porquanto cometidos e praticados por monstros humanos que se auto-proclamavam representantes de CRISTO. O monstro chamado Inocêncio III foi o responsável pelo extermínio de mais de um milhão de cristãos cátaros, no período de vinte anos que durou a cruzada albigense. (A História Secreta dos Papas, B.R.Lewis, pag. 62-Genocídio: Os Cátaros, Parte I).
Homens corruptos e cruéis, sanguinários, sensuais e homicidas se diziam representantes e substitutos de JESUS na terra, os Seus vigários. Houve mesmo um tempo em que esse governo foi chamado de PORNOCRACIA. Quem quiser saber o que isto significa basta digitar esse nome no Google e se informar a respeito.
Existe alguma semelhança entre Jesus Cristo e o papado, também nessa dimensão? Ele, JESUS, mandava perseguir e matar aqueles que Lhe eram opositores? Pelo contrário, até no momento de Sua extrema agonia ele teve palavras de ternura, perdão e misericórdia mesmo para com os que O assassinavam.
Terceira dimensão:
“E cuidará em mudar os tempos e a lei”
O que Roma fez com a Lei de Deus, os mandamentos escritos com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra em dez preceitos claros, diretos, sintetizando amor e relacionamentos do homem com Deus e com o seu próximo? A resposta é simples. Basta ler a Bíblia Sagrada e o Catecismo Católico-romano. As diferenças ali estão gritantes, mudanças e adulterações grosseiras e grotescas, esperando o tempo em que serão restauradas, em breve, conforme as inspiradas profecias de Deus.
O primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20:3) foi simplesmente retirado da Lei e substituído por outro: “Amar a Deus sobre todas as coisas”.
É óbvia a intenção de tal mudança, pois os milhares de deuses que eram adorados pelo paganismo romano foram substituídos pelos milhares de santos do catolicismo romano. O papa, sobrepondo-se ao DEUS Altíssimo, arrogando-se a si a prerrogativa blasfema de julgar, salvar e santificar, por decretos seus determinava - e ainda determina - as pessoas que deviam ser consideradas “santas” e colocadas no céu.
A estas, que eram “canonizadas”, ou seja, legalmente declaradas santas e que na sua maioria eram pessoas ímpias, mas importantes, pertencentes a famílias da aristocracia dominante, deve-se prestar culto e veneração. São muitos milhares os pequenos “deuses” ou santos fabricados por decretos papais.
Estas pessoas, pretensamente santas, ao serem canonizadas pelo papa, supostamente adquirem o dom e o poder da onipotência, pois passam a ter a capacidade de fazer milagres. Adquirem, também, a capacidade de estar em muitos lugares ao mesmo tempo e de atender simultaneamente a inumerável quantidade de pessoas, separadamente, ou seja, a onipresença. Finalmente é-lhes atribuído o terceiro dom que somente o Criador pode ter: a onisciência, que os romanistas alegam ser atribuição e qualidade inerentes a estes “santos”.
Como poderia, então, permanecer na Lei um mandamento que proibia a existência de outros deuses, se o poder papal “criava”, quase que diariamente, inumerável quantidade de deuses ou “santos” para substituir os antigos deuses do paganismo?
O segundo mandamento da Lei de Deus ordena: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás: porque Eu, o SENHOR teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que Me amam e guardam os Meus mandamentos.” (Êxodo 20:4-6).
Esse mandamento foi simplesmente arrancado, excluído, extirpado da Lei de Deus por Roma papal. Quando o imperador pagão Constantino, o Grande se “converteu” ao cristianismo e o tornou a religião oficial do império romano ele trouxe consigo todos os ritos do antigo culto, que incluía a adoração aos seus deuses, que aos poucos foram se transformando nos “santos” católicos. Como conviver com um mandamento que determinava taxativamente a sua exclusão? A solução foi excluir esse mandamento e aceitar o culto às imagens.
Mas essa solução trouxe outro problema. Como resolvê-lo e explicar um decálogo com apenas nove mandamentos? A solução encontrada por Roma foi simples: dividindo o décimo mandamento em dois. O texto bíblico determina: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Êxodo 20:17). A autoridade e sabedoria romana ditaram o que permanece até hoje como a lei do seu deus:
Nono mandamento: “Não desejar a mulher do próximo”.
Décimo mandamento: “Não cobiçar as coisas alheias”.
O quarto mandamento da Lei do Decálogo eterno estabelece: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:9-11).
Este quarto mandamento da Lei de Deus virou o terceiro mandamento da lei de Roma, que grande parte da humanidade, não apenas os católicos, mas muitos dos chamados crentes, evangélicos ou protestantes observam, apenas em parte. Eis o mandamento da besta romana:
Terceiro mandamento: “Guardar domingos e festas”.
Observe-se que além de mudar o dia de guarda do sétimo para o primeiro dia, Roma estabeleceu novos dias que foram incorporados ao calendário civil e quase todas as nações e povos os observam como feriados nacionais, fechando o comércio e as atividades normais em consequência da ordem emanada do poder eclesiástico romano.
É interessante observar que a “guarda” desse falso mandamento consiste tão-somente em assistir à missa aos domingos e dias “santos”, dispensando seus observadores das obrigações instituídas por Deus de separação e santificação para o descanso e abstinência de trabalhos seculares.
O sétimo mandamento da Lei de Deus virou o sexto mandamento da lei de Roma, com alteração do texto original e com nova redação. Assim, o mandamento:
“Não adulterarás” (Êxodo 20:14), passou a vigorar, com a modificação romana com a seguinte redação e numeração:
Sexto mandamento: “Não pecar contra a castidade”.
Qual a razão da mudança do texto da lei? A resposta é óbvia. O mandamento que proíbe o adultério estaria sempre apontando para o poder que adulterou a Lei original. Então foi colocado um texto ambíguo, que não esclarece o aspecto mais importante de sua existência. O que é a castidade? Castidade de quem? Assim muitos transgridem o mandamento de Deus, não transgredindo o mandamento de Roma. Tem-se o entendimento de que se houver um relacionamento promíscuo com uma meretriz, por exemplo, não estará sendo violado o mandamento, o que não seria o caso se tal relacionamento se desse com uma virgem ou uma mulher casada.
Enfim, está bastante evidente o cumprimento da profecia, no tocante a esta dimensão. Ainda mais, quando é dito que ele mudaria também os tempos. Pois é de autoria da autoridade romana o calendário hoje vigente na maior parte do planeta, o Calendário Gregoriano, assim chamado em homenagem ao seu autor, o papa Gregório XIII, que o promulgou em 24 de Fevereiro do ano 1582 para substituir o calendário Juliano. Este, também estabelecido pelo poder de Roma, porém, do seu período imperial.
Os dias, que tinham início e fim com o pôr-do-sol, conforme é mencionado nas escrituras passaram a ter início e fim à meia-noite, ou zero hora.
Quarta dimensão:
“E eles serão entregues em sua mão por um tempo, e tempos e metade de um tempo”.
O período exato de domínio absoluto papal está determinado na profecia sagrada. Durante “um (ano ou) tempo, e dois (anos ou) tempos, e metade dum (ano ou) tempo”, segundo a versão da Bíblia católica – simplificando: um ano e dois anos e metade dum ano – durou o poder temporal do papado, época em que o mundo foi dominado pelas mais negras trevas políticas e religiosas de toda a história. “Em alhures lemos: O meio dia do papado foi a meia noite do mundo”. (As Verdades... pag. 451).
“Tempo”, em se tratando de profecia, equivale a um ano (Daniel 11:13). Portanto, como demonstrado anteriormente, o domínio papal perdurou por exatos 1.260 anos, iniciando-se no ano de 538 e terminando em 1798.
Esse poder - A Besta Romana - foi “ferido de morte” (Apocalipse 13:3) no ano de 1798 por Napoleão Bonaparte, imperador francês, quando este enviou 10.000 soldados a Roma, comandados por um seu general chamado Berthier, que destituiu o papa Pio VI que morreu dois anos depois exilado na cidade de Valência, deixando acéfalo o poder político, econômico e religioso que comandava.
"Em 10 de fevereiro de 1798, as tropas francesas, comandadas por Louis Alexandre Berthier, invadiram a cidade de Roma dando início à ocupação da cidade. O pretexto foi o assassinato de um general da embaixada francesa, Mathurin-Léonard Duphot, ocorrida em 28 de dezembro de 1797, durante um tumulto popular provocado por alguns revolucionários italianos e franceses".
"O general Berthier marchou sobre a cidade sem encontrar resistência, ocorrendo o saque dos tesouros de arte do Vaticano. Em 15 de fevereiro de 1798, foi declarado o fim do poder temporal do papa Pio VI e foi proclamada a República Romana, com o modelo francês. Poucos dias depois, em 20 de fevereiro, o Papa foi expulso da cidade. Morreu no exílio na França no ano seguinte". (Wikipedia). (Destaques acrescidos).
Do ano de 538, ano de sua elevação, até ao ano de 1798, ano de sua destituição, cumpriu-se o período revelado na profecia, em que este poder seria ferido de morte em sua sétima cabeça, ou a cabeça papal. O poder que lhe havia sido conferido pelo dragão, a antiga serpente ou Satanás foi exercido por um tempo, e tempos, e metade de um tempo – três anos e meio proféticos ou ou 1.260 anos – (Apocalipse 12:14; Daniel 7:25). Na interpretação profética 1 dia equivale a 1 ano, pelo princípio dia-ano ou por cada dia um ano (números 14:34 e Isaías 34:8), havendo o período predito sido cumprido de maneira admirável: exatamente durante 1.260 anos.
Com a queda do papado cessou o período de trevas morais que haviam coberto a humanidade. A ciência se multiplicou e o mundo começou a progredir em todos os aspectos das atividades humanas, não havendo mais quem impedisse esse desenvolvimento. Mas ainda restava mais um golpe a ser infligido ao papado. O seu efêmero restabelecimento por Napoleão que havia coroado um papa com limitados poderes recebeu novo golpe no ano de 1.870.
“O Reino da Itália declarou guerra aos Estados Papais em 10 de setembro de 1870. Dois dias depois, as forças italianas cruzaram a fronteira e, quatro dias depois, capturaram o porto de Civitavecchia”. (A História Secreta dos Papas, pag. 207). A cidade do Vaticano e os Estados Pontifícios que constituíam a parte material e visível do poder papal foram-lhe arrebatados. Esta potência mundial foi, então, definitivamente ferida de morte, conforme a predição bíblica.
O texto histórico destaca O “FIM DA LINHA” do reinado de Roma papal, afirmando que “O ataque do exército italiano começou às cinco da manhã de 20 de setembro de 1870. Maitland Armstrong, cônsul americano em Roma, descreveu o corrido: ‘A velha muralha mostrou-se totalmente inútil contra artilharia pesada. Em quatro ou cinco horas, eles estavam em lugares completamente arrebatados, uma ruptura foi feita próxima à Porta Pia de 15 metros de largura e os soldados italianos, em força esmagadora, preencheram literalmente a cidade e, simultaneamente, a Porta San Giovanni foi tomada de assalto. Uma bandeira branca foi hasteada no alto da cúpula de São Pedro. Depois que os tiros de canhão cessaram, as tropas papais fizeram pouca resistência. E eles, que momentos antes governavam Roma com um bastão de ferro, eram quase todos prisioneiros ou buscavam abrigo no Castelo de Santo Angelo ou Na Praça de São Pedro.’”’(A História Secreta dos Papas, pag. 208 e 210).
A mesma fonte informa, textualmente: “Roma sofria agora uma transformação. Em 23 de setembro, o jornal de uma das cidades publicou, em termos exultantes, as diversas maneiras em que a vida fora restringida pelo governo papal: ‘Após 15 séculos de escuridão e luto, de miséria e dor, Roma, antes a rainha de todo o mundo, tornou-se novamente a metrópole de um grande estado. Hoje, para nós romanos, é um dia de indescritível contentamento. Hoje em Roma a liberdade de pensamento não é mais um crime e o livre discurso pode ser ouvido sem o medo da Inquisição, de ser queimado na fogueira ou de ser enforcado. A luz da liberdade civil que surgiu na França iluminou toda a Europa e agora brilha com a mesma intensidade na cidade eterna. Para Roma, é somente agora que a Idade Média acabou.”’ (Obra citada, pag. 212-Destaques acrescentados).
A profecia inspirada tivera seu pleno cumprimento. A besta fora ferida de morte. Mas a sua ferida, segundo a mesma profecia, seria curada e ela ressurgiria com um poder ainda maior e faria com que toda a terra se maravilhasse após ela. Seria isto possível? (Apocalipse 13:3, 12 e 14).
Para responder a esta pergunta é interessante a lembrança de uma afirmação e de outra pergunta retórica que o próprio SENHOR expressa em Sua Palavra Sagrada: “DEUS não é homem para que minta; nem filho do homem para que se arrependa; porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria”? (Números 23:19).
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Notícias
-
VERSO 13 - E naquela hora sobreveio um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade; e no terremoto foram mortos os nomes de sete mil h...
-
VERSOS 5 e 6 - E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá de Sua boca e devorará os Seus inimigos; e se alguém lhes quiser fazer mal, im...
-
O apóstolo João, na ilha de Patmos O livro do Apocalipse é o último da Bíblia Sagrada. É um livro profético onde estão contidas as info...
-
VERSO 4 - Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus de toda a Terra Deus identificou com clareza, neste versí...
-
Talvez seja impossível um perfeito entendimento das profecias bíblicas se não houver a devida compreensão do significado dos períodos de ...
-
Acontecimentos recentes testemunham grandes mudanças no cenário mundial, em todos os setores da atividade humana. A recente crise econômica ...
-
O Autor e Inspirador das Sagradas Escrituras é o próprio Deus Todo-poderoso. Não poderiam ser homens bons, os seus autores, que mentissem se...
-
A palavra testamento, no contexto bíblico, é sinônima da palavra testemunha. Deus utilizou-Se, portanto, de duas testemunhas para enviar a S...
-
Não existem muitos arcanjos, mas apenas um. O prefixo "arqui" ou "arc" significa maior ou superior e no caso de ARCANJO ...
Interessante esse estudo, concordo com quase tudo. Mas, quanto ao SÁBADO, então Jesus desobedeceu varias vezes, e aí?
ResponderExcluirJESUS CRISTO É FILHO DE DEUS ELE É DEUS ATÉ DO SABADO
Excluir