segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

QUEM SERÁ O ÚLTIMO PAPA?



Não importa qual dos cardeais que participarão do próximo conclave no Vaticano será eleito no próximo mês de março, ele com a mais absoluta certeza será o último papa da História. Esta pode parecer uma afirmação ousada, mas procede da firme convicção de ser verdade e fala mais alto do que qualquer tipo de receio e por isso ela não se pode calar.


Lino Segundo, ou qualquer outro nome ou título papal que escolher, o cardeal que for escolhido no próximo conclave será o último na longa lista de pontífices que ocuparam o sólio pontifício, muitos dos quais deixaram na história um rastro de corrupção, violência e perseguição.


Uma leitura consciente e sem opiniões pré-concebidas dos capítulos treze e dezessete do livro de Apocalipse ou da Revelação mostra que ambos referem-se a um mesmo personagem. As informações se entrelaçam e se complementam de maneira notável, para esclarecer a um observador atento e isento os importantes detalhes que conduzem a essa conclusão.

Os próximos acontecimentos que este personagem irá protagonizar irão se desenrolar numa rápida sucessão dos eventos finais da experiência humana na terra. E eles serão fulminantes. A comprovação das predições bíblicas ora tratadas se dará num espaço de tempo curtíssimo. Se houver engano ele perdurará por pouco tempo.

O capítulo treze mencionado identifica um poder redivivo, restaurado, fortalecido. A reivindicação do poder temporal e religioso nunca mudou na instituição romana. A busca de retomada da supremacia sempre foi o seu objetivo, desde quando a conquistou no passado, quando um Edito do imperador Justiniano entrou em vigor no ano 538.

A Monarquia absoluta ou absolutista, segundo a definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, isto é, independente e superior ao de outros órgãos do Estado. Tem como principal característica o seu detentor estar acima de todos os outros poderes ou de concentrar em si os três poderes do constitucionalismo moderno – legislativo, executivo e judicial. 

O regime de governo do Estado do Vaticano é uma monarquia absolutista. A linguagem profética designa apropriadamente como reis os oito pontífices que começaram a ser contados a partir do momento solene em que foi assinado o documento que marcou o seu soerguimento, de maneira inconfundível, no ano de 1929.

Na monarquia quem governa é chamado de REI. 

O supremo governante do Vaticano é hoje chamado de Sumo Pontífice, termo oriundo da forma latina pontifex maximus, expressão latina que designava originalmente “o máximo construtor de pontes” ou “supremo construtor de pontes”, a mais alta dignidade na religião romana pagã, no início do império. A última referência do uso do título pelos imperadores foi por Graciano, imperador de 375-383, que decidiu omitir as palavras "pontifex maximus" de seu título.

Por esta razão é que os papas são chamados comumente de pontífices, em lugar de reis. Eles se outorgam a condição de únicos intermediários ou construtores de ponte entre o homem pecador e Deus, usurpando de forma blasfema e atrevida a prerrogativa que somente compete a Jesus Cristo. Está escrito: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5). E, ainda: “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12). 

Nenhuma outra pessoa além de Jesus está credenciada para representar o homem pecador diante de Deus. Qualquer iniciativa que vise modificar esta imposição da Palavra de Deus é de procedência maligna. 

João Paulo II, o maior de todos os papas, declarou recentemente que estão enganados aqueles que pensam poder dirigir-se a Deus diretamente, sem a intermediação do pontífice e da igreja de Roma e que sem ela não existe salvação. Blasfema presunção!

Neste contexto é que é trazida uma teoria que para muitos parecia absurda e que contrariava interpretações tradicionais e que na esteira dos últimos acontecimentos tornou-se bastante plausível. Muitas suposições absurdas, como a ressurreição de João Paulo II e mesmo a manifestação do próprio Satanás na pessoa do oitavo rei esfumaçaram-se com a renúncia de Bento XVI. Esperava-se naturalmente a morte do sétimo rei, dada a sua idade avançada e saúde debilitada, jamais a sua renúncia. Esta veio dar consistência à ideia de que o oitavo rei é a besta e que nele se cumprirão as especificações da profecia. 

Aliás, o principal texto da profecia nas mais credenciadas versões do Livro Sagrado afirma: “A besta que era e já não é, é o oitavo rei. Pertence aos sete, e vai à destruição” (NVI, Almeida Contemporânea, Bíblia Judaica Completa etc.). Se for feita a pergunta “Quem é a besta”? – A resposta está no texto bíblico: “A besta é o oitavo rei”. Respondida a pergunta, resta encaixar o personagem dentro da simbologia profética.

Este símbolo de animal-besta foi utilizado para não deixar dúvida sobre os personagens-instituições que a ele se referem. A mulher-igreja, chamada de grande prostituta pela falsificação dos princípios cristãos ensinados pela Palavra de Deus, a cidade dos sete montes que domina sobre os reis da terra, e o oitavo rei que governa a partir dela, tudo se encaixa perfeitamente como as peças de um quebra-cabeças. E o dragão-Satanás, deu-lhes o seu poder! Não falta mais nada, apenas aguardarmos os acontecimentos.

Um notável estudioso das profecias Apocalípticas, reconhecido por sua sobriedade, prudência e conhecimento, reproduziu, no ano de 2005, quando o sexto rei ainda estava vivo, o seguinte texto, relativo à teoria dos papas sucedâneos ao Tratado de Latrão, em 1929: “O sucessor de João Paulo II deverá “reinar” por “pouco tempo”, não porque morrerá logo, mas porque convidará o “oitavo rei” a que ocupe o trono do Vaticano”. (Prof. José Carlos Ramos, Profecia Bíblica – Apocalipse – Introdução e Comentário, Livro 2, Edições SALT, 02/2005, pag. 120). 

Note-se que não havia chegado ainda o sétimo rei, o papa Bento XVI. Hoje estas palavras estão assombrosamente cumpridas. Ao renunciar ao cargo ele virtualmente convidou um substituto para ocupar o seu lugar no Vaticano, estando ele ainda vivo.

Na sequência o citado professor emitiu seu comentário em palavras que são a essência da profecia: “Este oitavo papa naturalmente contará com a admiração e sujeição do mundo todo, e levá-lo-á finalmente a combater a Igreja Remanescente na intenção de destruí-la na Batalha do Armagedon” (Obra citada, Idem, idem).

O oitavo rei, dominando sobre a prostituta-igreja simbolizada como estando assentada sobre o animal-besta que é a igreja sediada na cidade das sete colinas – Roma, terá sua hegemonia restaurada ao receber o poder do G-10, grupo composto por dez potências nacionais ou transnacionais (Apocalipse 17:12), encabeçados pelos Estados Unidos da América, que são representados na profecia por outro animal-besta que subiu da terra, ao contrário da primeira que havia subido do mar (Apocalipse 13:11-18). 

O período de hegemonia da besta-Roma papal está manifestado no texto profético: quarenta e dois meses ou três anos e meio (Apocalipse 13:5) que deverão ser contados a partir da vigência de um decreto que terá alcance mundial e que pretenderá sobrepor-se ao decreto que Deus escreveu com Seus próprios dedos no Monte de Sinai (Êxodo 20:3-17 e 31:18).

 Este período é semelhante ao primeiro, quando o papado exerceu domínio por 1260 dias proféticos ou anos literais (Daniel 7:25). Por razões óbvias eles são semelhantes, mas não são iguais. O primeiro domínio foi relativo, exercido apenas sobre limitada região do globo, mas o segundo abrangerá todas as nações da terra (Apocalipse 13:8 e 12).  

O profeta Daniel referiu-se ao tremendo ato de afronta ao Deus Eterno e sua Lei como sendo uma “abominação desoladora”, tal o impacto que sofreu ao ter conhecimento de tão assombroso atrevimento.  Este domínio – repita-se - está predito: quarenta e dois meses ou três anos e meio literais (Apocalipse 13:5). Mas o mesmo poder que o levou à supremacia mundial é o mesmo que o levará à ruína implacável (Apocalipse 17:16; Daniel 11:45).

O mundo todo está em suspense, na expectação do resultado do próximo conclave, quando pela última vez ascenderá a fumaça branca da capela sistina e pela última vez se ouvirá a proclamação: “Habemus papam”!
Podemos até não conhecer a identidade do próximo papa, mas dentro de poucos dias o mundo estará conhecendo aquele que por vinte séculos tem sido conhecido e é aguardado pelo nome de “A Besta do Apocalipse”.

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