Não importa qual dos cardeais que participarão do próximo
conclave no Vaticano será eleito no próximo mês de março, ele com a mais
absoluta certeza será o último papa da História. Esta pode parecer uma afirmação
ousada, mas procede da firme convicção de ser verdade e fala mais alto do que
qualquer tipo de receio e por isso ela não se pode calar.
Lino Segundo, ou qualquer outro nome ou título papal que
escolher, o cardeal que for escolhido no próximo conclave será o último na
longa lista de pontífices que ocuparam o sólio pontifício, muitos dos quais deixaram
na história um rastro de corrupção, violência e perseguição.
Uma leitura consciente e sem opiniões pré-concebidas dos
capítulos treze e dezessete do livro de Apocalipse ou da Revelação mostra que ambos
referem-se a um mesmo personagem. As informações se entrelaçam e se
complementam de maneira notável, para esclarecer a um observador atento e
isento os importantes detalhes que conduzem a essa conclusão.
Os próximos acontecimentos que este personagem irá
protagonizar irão se desenrolar numa rápida sucessão dos eventos finais da
experiência humana na terra. E eles serão fulminantes. A comprovação das
predições bíblicas ora tratadas se dará num espaço de tempo curtíssimo. Se
houver engano ele perdurará por pouco tempo.
O capítulo treze mencionado identifica um poder redivivo,
restaurado, fortalecido. A reivindicação do poder temporal e religioso nunca
mudou na instituição romana. A busca de retomada da supremacia sempre foi o seu
objetivo, desde quando a conquistou no passado, quando um Edito do imperador
Justiniano entrou em vigor no ano 538.
A Monarquia absoluta ou absolutista, segundo a
definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder
absoluto, isto é, independente e superior ao de outros órgãos do Estado. Tem
como principal característica o seu detentor estar acima de todos os outros
poderes ou de concentrar em si os três poderes do constitucionalismo moderno – legislativo,
executivo e judicial.
O regime de governo do Estado do Vaticano é uma monarquia
absolutista. A linguagem profética designa apropriadamente como reis os oito
pontífices que começaram a ser contados a partir do momento solene em que foi
assinado o documento que marcou o seu soerguimento, de maneira inconfundível, no
ano de 1929.
Na monarquia quem
governa é chamado de REI.
O supremo governante do Vaticano é hoje chamado de Sumo
Pontífice, termo oriundo da forma latina pontifex maximus, expressão latina
que designava originalmente “o máximo construtor de pontes” ou “supremo
construtor de pontes”, a mais alta dignidade na religião romana pagã, no início
do império. A última referência do uso do título pelos imperadores foi por Graciano,
imperador de 375-383, que decidiu omitir as palavras "pontifex
maximus" de seu título.
Por esta razão é que os papas são chamados comumente de
pontífices, em lugar de reis. Eles se outorgam a condição de únicos
intermediários ou construtores de ponte entre o homem pecador e Deus, usurpando
de forma blasfema e atrevida a prerrogativa que somente compete a Jesus Cristo.
Está escrito: “Porque há um só Deus, e
um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5).
E, ainda: “Em nenhum outro há salvação,
porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo
qual devamos ser salvos (Atos 4:12).
Nenhuma outra pessoa além de Jesus está credenciada para
representar o homem pecador diante de Deus. Qualquer iniciativa que vise
modificar esta imposição da Palavra de Deus é de procedência maligna.
João Paulo II, o maior de todos os papas, declarou
recentemente que estão enganados aqueles que pensam poder dirigir-se a Deus
diretamente, sem a intermediação do pontífice e da igreja de Roma e que sem ela
não existe salvação. Blasfema presunção!
Neste contexto é que é trazida uma teoria que para muitos
parecia absurda e que contrariava interpretações tradicionais e que na esteira
dos últimos acontecimentos tornou-se bastante plausível. Muitas suposições
absurdas, como a ressurreição de João Paulo II e mesmo a manifestação do
próprio Satanás na pessoa do oitavo rei esfumaçaram-se com a renúncia de Bento
XVI. Esperava-se naturalmente a morte do sétimo rei, dada a sua idade avançada
e saúde debilitada, jamais a sua renúncia. Esta veio dar consistência à ideia
de que o oitavo rei é a besta e que nele se cumprirão as especificações da
profecia.
Aliás, o principal texto da profecia nas mais credenciadas
versões do Livro Sagrado afirma: “A besta que era e já não é, é o oitavo rei.
Pertence aos sete, e vai à destruição” (NVI, Almeida Contemporânea, Bíblia
Judaica Completa etc.). Se for feita a pergunta “Quem é a besta”? – A resposta
está no texto bíblico: “A besta é o oitavo rei”. Respondida a pergunta, resta encaixar
o personagem dentro da simbologia profética.
Este símbolo de animal-besta foi utilizado para não deixar
dúvida sobre os personagens-instituições que a ele se referem. A mulher-igreja,
chamada de grande prostituta pela falsificação dos princípios cristãos
ensinados pela Palavra de Deus, a cidade dos sete montes que domina sobre os
reis da terra, e o oitavo rei que governa a partir dela, tudo se encaixa
perfeitamente como as peças de um quebra-cabeças. E o dragão-Satanás, deu-lhes
o seu poder! Não falta mais nada, apenas aguardarmos os acontecimentos.
Um notável estudioso das profecias Apocalípticas, reconhecido
por sua sobriedade, prudência e conhecimento, reproduziu, no ano de 2005,
quando o sexto rei ainda estava vivo, o seguinte texto, relativo à teoria dos
papas sucedâneos ao Tratado de Latrão, em 1929: “O sucessor de João Paulo II deverá “reinar” por “pouco tempo”, não
porque morrerá logo, mas porque convidará o “oitavo rei” a que ocupe o trono do
Vaticano”. (Prof. José Carlos Ramos, Profecia Bíblica – Apocalipse –
Introdução e Comentário, Livro 2, Edições SALT, 02/2005, pag. 120).
Note-se que não havia chegado ainda o sétimo rei, o papa
Bento XVI. Hoje estas palavras estão assombrosamente cumpridas. Ao renunciar ao
cargo ele virtualmente convidou um substituto para ocupar o seu lugar no
Vaticano, estando ele ainda vivo.
Na sequência o citado professor emitiu seu comentário em palavras
que são a essência da profecia: “Este
oitavo papa naturalmente contará com a admiração e sujeição do mundo todo, e
levá-lo-á finalmente a combater a Igreja Remanescente na intenção de destruí-la
na Batalha do Armagedon” (Obra citada, Idem, idem).
O oitavo rei, dominando sobre a prostituta-igreja
simbolizada como estando assentada sobre o animal-besta que é a igreja sediada
na cidade das sete colinas – Roma, terá sua hegemonia restaurada ao receber o
poder do G-10, grupo composto por dez potências nacionais ou transnacionais (Apocalipse
17:12), encabeçados pelos Estados Unidos da América, que são representados na
profecia por outro animal-besta que subiu da terra, ao contrário da primeira
que havia subido do mar (Apocalipse 13:11-18).
O período de hegemonia da besta-Roma papal está manifestado
no texto profético: quarenta e dois meses ou três anos e meio (Apocalipse 13:5)
que deverão ser contados a partir da vigência de um decreto que terá alcance
mundial e que pretenderá sobrepor-se ao decreto que Deus escreveu com Seus
próprios dedos no Monte de Sinai (Êxodo 20:3-17 e 31:18).
Este período é
semelhante ao primeiro, quando o papado exerceu domínio por 1260 dias
proféticos ou anos literais (Daniel 7:25). Por razões óbvias eles são
semelhantes, mas não são iguais. O primeiro domínio foi relativo, exercido apenas
sobre limitada região do globo, mas o segundo abrangerá todas as nações da
terra (Apocalipse 13:8 e 12).
O profeta Daniel referiu-se ao tremendo ato de afronta ao Deus
Eterno e sua Lei como sendo uma “abominação desoladora”, tal o impacto que
sofreu ao ter conhecimento de tão assombroso atrevimento. Este domínio – repita-se - está predito:
quarenta e dois meses ou três anos e meio literais (Apocalipse 13:5). Mas o
mesmo poder que o levou à supremacia mundial é o mesmo que o levará à ruína implacável
(Apocalipse 17:16; Daniel 11:45).
O mundo todo está em suspense, na expectação do resultado
do próximo conclave, quando pela última vez ascenderá a fumaça branca da capela
sistina e pela última vez se ouvirá a proclamação: “Habemus papam”!
Podemos até não conhecer a identidade do próximo papa, mas dentro de poucos dias o mundo estará conhecendo aquele que por vinte séculos tem
sido conhecido e é aguardado pelo nome de “A Besta do Apocalipse”.
uau =0
ResponderExcluirsera quem e o ultimo papa o papa bento ou o papa pedro romano ........
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