Quem é este homem, o papa Francisco? Mesmo que não seja possível ainda traçar um perfil definitivo de sua pessoa, já existem fatos e indícios suficientes para que um observador atento faça algumas comparações e surjam daí indagações impossíveis de se calar.
Quem é que pode se comparar a ele na atualidade em expressão e estatura moral, serena autoridade e liderança espontânea e natural? Quem é que não se sente irresistivelmente atraído por sua candura e encanto pessoal, seu incontestável carisma e simplicidade que conquista a todos? Notem que eu disse TODOS!
Com pouco mais de quatro meses de pontificado ele suplantou todos os seus antecessores, mesmo aquele que parecia insuperável, o papa João Paulo Segundo, no coração e imaginário das pessoas. Pouco conhecido até sua escolha e entronização ele se tornou a pessoa mais popular do planeta, sem nenhuma sombra de dúvida. E ele está apenas começando.
Líderes religiosos de todas as confissões têm se rendido à sua influência. E não é para menos. Num mundo conturbado pela ganância, corrupção e violência, surge um líder inconteste falando de amor e o demonstrando na prática. Acenando com a paz e viabilizando o seu caminho. Os pobres o entendem e o aceitam. Os ricos e grandes sentem-se pobres e pequenos em sua presença. Porque ele parece incrivelmente poderoso em sua humildade exterior, na comunicação de suas ideias e na transparência que irradia de seus atos.
É isto que chama a atenção. A profecia bíblica prevê a vinda de um homem que exercerá uma liderança mundial a tal ponto que diz textualmente que “toda a terra se maravilhará após ele” e que “todos os que habitam sobre a terra” estarão sob seu poder e influência. (Apocalipse 13:3 e 8).
Peço licença e escusa por uma pergunta e uma comparação ao utilizar-me de um texto bíblico: - “És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” Estas palavras foram proferidas pelos discípulos de João, aquele batizara a Jesus, e O anunciara como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Mateus 11:3 e João 1:29).
A minha pergunta é semelhante: - "É o papa Francisco este que está predito na profecia de apocalipse ou esperamos algum outro num futuro distante? As tragédias ambientais, as guerras fratricidas, a devassidão que assola o mundo, a fome, as doenças, e tudo o mais que Jesus apontou para os dias finais e que antecederiam a Sua volta estão se cumprindo ou não? Alguém teria coragem de desmentir os acontecimentos prefigurados no sermão profético de Jesus e estampados nos Evangelhos de Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21?"
O mundo espera, sim, um grande líder mundial. Ele é chamado na Bíblia de anticristo, não porque se levante ostensivamente contra Jesus Cristo, mas porque ele combate de maneira sorrateira as Suas verdades imutáveis, substituindo-as pela tradição humana.
A palavra “Anticristo” é conceituada no Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa como um personagem que, segundo o apocalipse, virá, antes do fim do mundo, semear a impiedade até ser afinal vencido por Cristo. É a personificação de todas as forças que se opõem a Cristo. E, por extensão, é qualquer perseguidor feroz dos cristãos. Segundo o Dicionário Bíblico inserido na edição Revista e Corrigida de João Ferreira de Almeida, de 1.987, publicado pela Imprensa Bíblica Brasileira, o termo “Anticristo” significa: “Aquele que usurpa o lugar de Cristo, ou aquele que se julga o substituto de Cristo” (Página 12). Destaquei.
A encíclica do papa Bento XVI, Caritas in Veritate (Caridade na Verdade), de 29/06/2009, sugeriu em seus artigos 41 e 67 que “para a realização duma nova ordem econômico-produtiva” é “urgente que seja criada uma verdadeira autoridade política mundial” e que “tal autoridade deverá ser reconhecida por todos”. Daí a razão da pergunta antes lembrada. É o papa Francisco este personagem vislumbrado nas profecias do Apocalipse ou aguardamos outro?
Na verdade ele possui todas as qualidades para que seja elevado à condição de árbitro das principais questões mundiais, tanto no âmbito econômico, político e social. E nem se fale da dimensão religiosa, porque ele tem conseguido uma unanimidade que nos faz antever o esperado ecumenismo religioso predito na profecia bíblica.
Seria coincidência o fato de ele ser o oitavo papa desde que o Estado do Vaticano foi criado pelo Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929? A profecia bíblica afirma que o personagem esperado é o oitavo rei e que é da mesma natureza dos sete que o antecederam. (Apocalipse 17:11).
Faltam poucas peças na movimentação desse xadrez bíblico. Se um grupo de dez potências nacionais o alçarem à condição de líder mundial e lhe concederem autoridade e poder para ser árbitro e gestor de uma nova ordem ecumênica ou mundial em substituição ao atual estado de coisas gerido pela ONU, então podemos estar certos de que o tempo do fim é chegado.
Embora afirme exercer o poder em nome de Jesus Cristo e da confraternização universal este líder mundial na verdade estará combatendo o Evangelho Eterno e as suas verdades imutáveis, pelas quais o Salvador deu a Sua vida. Dizendo-se seu representante, na verdade ele estará pretendendo ocupar o seu lugar.
A profecia bíblica afirma que então serão feridos os últimos confrontos entre a verdade e o erro, entre o bem e o mal, entre Jesus Cristo e Satanás. E a última grande controvérsia diz respeito à sagrada lei de Deus, mais especificamente a um de seus mandamentos.
A lei de Deus é perfeita (Salmos 19:7). Ela é santa, justa e boa (Romanos 7:12). Ela é eterna, como o Legislador que a escreveu com Seus próprios dedos (êxodo 31:18). Foi proclamada em dez preceitos claros, diretos e plenos de autoridade (Êxodo 20: 3-17). Jesus afirmou a sua imutabilidade, destacando ser mais fácil passar o céu e a terra do que mudar caracteres – letras ou sinais – de Sua eterna constituição moral (Mateus 5:18; Lucas 16:17).
A Bíblia Sagrada afirma que a transgressão desta lei é chamada de pecado. E se além de transgredida ela for atacada, vituperada, violentada, subvertida, que nome se daria a isso? As Escrituras chamam a isso de ABOMINAÇÃO. E é tão ofensiva aos olhos de Deus que se lhe acrescenta a expressão “DESOLADORA”. (Daniel 12:11).
Fica aqui a solene advertência para que não haja nenhuma dúvida: Se a Suprema Corte dos Estados Unidos da América, por instâncias do poder papal, decretar a obrigatoriedade da observância do primeiro dia da semana como determinação legal, então devem todos estar cientes de que o limite da paciência de Deus terá sido atingido e as consequências não demorarão a cair sobre a terra.
Deus Afirma, através da Bíblia Sagrada, que o sábado do sétimo dia é o Seu sinal ou marca registrada (Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12 e 20). Roma tem afirmado, pelo catecismo católico, que o domingo do primeiro dia é o sinal ou a marca de sua autoridade, aceita inclusive pelos protestantes, o que, segundo ela, legitima a sua pretensão de poder para mudar a lei, como o tem feito e exigirá o seu cumprimento de maneira decidida, no futuro.
Esta pequena matéria não pretende esgotar este tão controvertido assunto, mas tão-somente chamar a atenção para a pertinência do título da manchete do jornal O GLOBO, destacada no início. Quando o papa João Paulo Segundo esteve no Brasil na década de 80 ele declarou peremptoriamente que “enganam-se todos os que pensam que se podem salvar independentemente da igreja de Roma e do seu pontífice”. O papa Francisco tem reiterado esta afirmação dogmática. Eles se esquecem que somente existe salvação por meio da graça salvadora de Jesus Cristo e do Seu sangue derramado por todos os pecadores que se arrependerem e renunciarem à vida de pecado. Fora disso não há salvação.
Nem o papa Francisco e nem homem algum, por mais qualificado ou santo que possa ser ou parecer, tem poder para perdoar pecados, mesmo que o intente fazer em nome de Jesus Cristo. Somente Ele – o Deus feito homem – nosso único intercessor diante de Deus, o Pai, pode perdoar pecados.
Ao abraçar um ídolo mudo feito de madeira ou de pedra e a ele se curvar em reverente adoração, como o fez em sua recente visita a Aparecida do Norte o papa revela não estar testemunhando do verdadeiro Evangelho, mesmo que sua boca afirme o contrário. O mandamento explícito que Roma extirpou do decálogo sagrado determina categoricamente: “Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás”. (Êxodo 20:4 e 5).
Tudo o que foi escrito aqui, foi escrito com um único propósito: o de servir de alerta para os momentosos acontecimentos que estão exatamente diante de nós, antecipados pela revelação profética. E que existe um convite para o povo de Deus que está com singeleza de propósitos e honestidade de intenções no seio das igrejas que fazem parte da grande confederação que a Palavra de Deus chama de Babilônia: SAI DELA, POVO MEU! (Apocalipse 18:4).
A mesma Palavra de Deus identifica os que sairão vencedores no último conflito entre as forças do bem e do mal, aqueles que ostentarão a marca ou sinal de Deus, diferentemente dos que ostentarão a marca do Seu adversário, designado na profecia pelo codinome Besta, Fera, ou Besta-fera. Ela diz de forma que não se pode duvidar: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12)
Assim, por mais bondoso, humilde, carismático e santo que o papa seja ou possa parecer ele não pode substituir as sagradas verdades imutáveis que Jesus estabeleceu, ao custo do Seu próprio sangue. Se ele fosse corrupto, cruel e devasso, não enganaria ninguém. A bondade não pode substituir a verdade. A mentira é tanto mais perigosa quanto mais se aproxima da verdade. O papa não pode perdoar pecados. E, principalmente, O PAPA NÃO SALVA!
SÓ CRISTO SALVA!
Maravilhosa mensagem. Que avive nossos corações e desperte nossas almas para o verdadeiro evangelho; o evangelho eterno e imutável de Cristo!
ResponderExcluirAmém.